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Púlpito ou Picadeiro?

Pra quem ainda não sabe, sou filho de pastor, nasci e me criei dentro da igreja... Em razão disso tive a oportunidade de conhecer várias pessoas, várias outras igrejas, congregações etc...

Ao longo da minha vida, pude observar que o púlpito, a igreja, locais de reverência e adoração, têm-se tornado verdadeiros picadeiros, onde o ministro de louvor, do evangelho, tem tomado posturaras comparáveis a dos profissionais de circo.

Em 1 Ts. 5:8 o Apóstolo Paulo diz: “Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação”. Ora, fazer uso do altar para fazer brincadeiras e piadinhas bobas, constrangendo as pessoas, não me parece ser uma couraça da fé, e muito menos do amor de Deus.

No v. 11, Paulo admoesta: “Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis”. Agora o apóstolo chama a atenção para a exortação e a edificação entre a congregação. A exortação nada mais é do que 'advertir, aconselhar' e edificar, nada mais é do que construir.

A Santidade de Deus tem de ser respeitada nos seus santuários. Em Levíticos 10:1-3, registra que os sacerdotes que não mostraram reverência total com Deus no tabernáculo foram mortos. Reverência é o oposto de irreverência. Os ministros têm que prezar pela reverência e a seriedade que Deus exige perante Ele.

Em 2 Timóteo 2:14-15, temos o seguinte: “Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. Novamente temos uma advertência clara sobre como um ministro deve se portar diante de Deus e, obviamente, diante da congregação. Piadinhas e brincadeiras bobas tem algum outro proveito além de fazer rir o público?

Para encerrar, cito Apocalipse 3:19: “Sê, pois, zeloso e arrepende-te”.

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